Há 28 anos, um jovem engenheiro eletricista sentiu que uma empresa de Cupertino com menos de 10 anos de existência poderia fazer a diferença no mercado de informática brasileiro. Essa empresa era a Apple. Esse jovem era o hoje empresário e administrador de uma rede de nove lavanderias Martin Jorge Jimenez Gossler. Hoje, em um momento em que algumas certezas, inúmeros rumores e muita torcida apontam para a produção de produtos da Apple no Brasil, pouca gente sabe que já na década de 80 alguém tinha tentado fazer isso.
Gossler se diverte ao saber da confusão que a empresa registrada por ele na Junta Comercial de São Paulo em março de 1983 causou na cobertura jornalística do mercado de tecnologia no Brasil. A palavra "indústria" na razão social da Apple Computer Sistemas de Computação, Indústria, Comércio, Representação, Exportação e Importação LTDA, empresa aberta por ele na época, motivou uma série de especulações nessa semana sobre a vinda de uma fábrica da Apple ao Brasil. Todos achavam que a Apple em questão era a verdadeira empresa de Cupertino.
Fundada ao lado do irmão administrador de empresas, Luis Max, a Apple tupiniquim da década de 80 fracassou antes mesmo de fabricar o primeiro equipamento, segundo Gossler por falta de interesse da Apple no mercado nacional. A Apple de Steve Jobs chegou ao País oficialmente somente em 1995, mas poderia ter chegado 12 anos antes se a Apple americana acreditasse na Apple brasileira da mesma forma que a Apple brasileira acreditava na Apple americana.
Fonte: Terra
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